Às
vezes me pego pensando em coisas que jamais fiz. E ainda me aborreço com isso.
É
como se minha mente fosse transportada a um futuro longínquo, onde eu vivo,
penso, interajo com a humanidade e acabo fazendo bobagem. Ou que não faço nada. Daí percebo que minha
realidade é bem melhor e bem mais plausível que aquilo que almejaria fazer.
Há
um abismo entre a expectativa e a realidade. Na expectativa, há somente aquele
ímpeto no coração, aquela força que nos move a um lugar, mas que não
conseguimos sair do lugar, pois a realidade é bem mais forte. E aí acabo por
não sair do lugar.
Quando
nos apegamos àquilo que sequer veio à existência, de uma forma tão proeminente
que nos causa uma sensação de frustração, é hora de acordar para a vida...
Sem mais.
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