quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Feliz quem tem amigos



A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas” (Carlos Drummond de Andrade)


Temos o desejo latente de nos isolarmos das pessoas à nossa volta e manter um tempinho, por mais curto que seja, a sós com nossos próprios pensamentos. 


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Vale a pena odiar?


É impossível agradar a todas as pessoas ou receber aceitação de todos os que nós conhecemos (e também de quem desconhecemos). O ser humano é estranho até que alguém pare para tentar compreendê-lo. Todos nós somos, em certo ponto, anormais. Mas isso nos dá o direito de odiar quem pensa ou age diferente de nós?


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

De texto


Não tenho pretexto
Mas neste contexto
Com este texto
Eu atesto
O quanto detesto...

sexta-feira, 25 de maio de 2018

As pessoas são bem mais do que pensamos. Ou do que queremos delas...

Tratamos as pessoas da mesma forma como fazemos com as canecas! 

A dificuldades que muitos têm em manter firme um relacionamento pode ser explicado de várias maneiras. Mas uma, em especial, considero de extrema valia. Não quero me colocar na condição de terapeuta, psicólogo ou alguém da área da mente. No entanto, pelas muitas observações feitas ao longo da vida e, claro, através de minha própria experiência, posso dizer: as pessoas, na maioria das vezes, nos são como meros objetos.

Para isso, posso fazer uma analogia até simplória, mas que traduz muito. As pessoas são como canecas. Pense comigo. Elas ficam à nossa mesa, na estante ou no armário da cozinha. Muitas são bonitas, trazem um design interessante. As escolhemos por algo que nelas nos atraiu. Um desenho, uma frase legal. Ou somente por pura necessidade. O que acontece é que, após utilizarmos, elas ficam ali, no canto delas. Até que a gente precise delas novamente. 

Você pode estar indagando “Claro, a função delas é essa mesmo!”. O problema é que fazemos exatamente com as pessoas à nossa volta. O rapaz se aproxima da moça bonita não para ter uma boa conversa, para firmar uma amizade, para entende-la ou oferece-la um ombro amigo quando ela sentir-se frágil e abalado por algo. Pelo contrário. Ele a busca apenas para ter algo a mais. O que ela sente ou deixa de sentir, não importa. 

Da mesma forma, uma menina se aproxima de outra apenas porque esta é financeiramente mais estável, conhece boas pessoas, ou porque simplesmente pode parcelar boas compras com seu crédito. Logo, uma vê que a outra é apenas um trampolim para sua ascensão social ou financeira. Sei lá, tô confabulando! Quando cada um atinge seu objetivo, as demais pessoas não são mais necessárias. São deixadas de lado até que voltemos a precisar delas. Igual fazemos com a caneca.  
  
Nossas mães têm uma expressão que traduz bem isso. Olhamos apenas para o nosso próprio umbigo. Os sentimentos alheios pouco importam. Suas dores, dificuldades, decepções. Nada! Quando se tratam dos nossos problemas queremos ser ouvidos, mas nunca retribuímos a gentileza. É aí que precisamos nos atentar. 

Não custa nada conversar com alguém, descobrir o que ela tem de valor de forma que não gere interesse algum. Apenas vislumbre suas qualidades, sua forma de pensar, o modo como fala, sorri ou gesticula. Entenda seus pensamentos, sua visão de mundo. Bate com o seu? Ok. Não bate? Siga em frente na conversa. As pessoas são bem mais do que pensamos ou imaginamos. Mais do que queremos delas... 





terça-feira, 6 de março de 2018

Nada será como antes...


Cada elemento de nossa vida tem sua importância. Pessoas, lugares, coisas que lemos ou vemos na TV. Faz parte da nossa trajetória lidar com o todo. E muito desse viver toma uma proporção gigante em termos de carga emocional. Vivemos coisas marcantes e inesquecíveis, que seguirão para sempre em nossa memória. 

Podemos até tentar reviver uma experiência antiga, reavivar emoções intensas de outrora, tudo em nome da nostalgia. É legal, divertido e um alimento à alma. Mas, a parte ruim da história é que ela segue em frente e, nem sempre tudo à nossa volta acompanha a trajetória. Muita coisa fica para trás, desconexa, dividida em vários pedaços que ficam espalhados.

Os lugares mudam. Ganham novas cores ou têm sua estrutura modificada, seguindo a decisão de alguém influente. As músicas, antes grandes sucessos, deixam de ser tocadas e deixam de fazer sentido ao serem tocadas novamente. Aquele grupo de amigos do colegial já se dissipou. Cada um seguiu seu próprio destino, tomando rumos totalmente diverso. Muitos até se mudam de cidade, estado ou país. Outros, infelizmente, têm a vida interrompida e logo são esquecidos.

Por isso, ressalto… cada momento de nossa vida deve ser aproveitado ao máximo, a companhia das pessoas à nossa volta deve ser valorizada ao máximo. Os lugares que amamos frequentar devem ser visitados com total dedicação e afeto. Pois talvez amanhã tudo mude, deixando para trás apenas uma pilha de coisas desbotadas, sem vida… apenas um pequeno indício do que a vida já foi. 

Mas a vida precisa seguir em frente... 


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Quando tudo era diferente


De vez em quando, dou uma volta pelo bairro onde morei desde o finalzinho da infância até o início da vida adulta. É bem próximo de onde moro atualmente, então, é algo fácil disso acontecer. Mas nesta semana, resolvi passar por lá na saída do trabalho, que coincidiu com o horário em que os alunos saem das escolas em direção às suas casas. O momento foi deveras especial e, sobretudo, nostálgico. 

Ao ver os atuais alunos da minha antiga escola, minha mente foi transportada para cerca de 20 anos atrás. A farda ainda é a mesma, com algumas pequenas alterações. A geração atual também é bem diferente da que não fazia ideia do que era internet, smartphones ou redes sociais. Nossa mente, apesar dos pesares, era ingênua quanto ao mundo que estava se formando ao nosso redor. 

Há vinte anos, ouvíamos músicas sem ao menos se preocupar (ou entender) suas letras. Seja por um riff de guitarra ou uma “batida” envolvente, as tínhamos em nossas fitas K7 ou esperávamos tocar em alguma estação de rádio. As brincadeiras aconteciam inocentemente. Ok, rolava umas brigas aqui e ali, mas logo tudo se resolvia e todos continuavam com a diversão. 

Se tratando dos amores, era um mundo de descobertas, mas ainda havia certo pudor. Bom, pra muita gente sim. Para outros, nem tanto. Enfrentávamos as desilusões, as decepções, rejeições. Mas a gente seguia em frente, firme, alternando cada experiência com os livros. Sim, havia livros. E a gente lia, se conectando com as histórias e enriquecendo nosso vocabulário. 

Ao ver aqueles jovens na rua, com seus fones de ouvido conectados aos seus smartphones, as lembranças tiveram grande impacto. Perdemos muitas boas oportunidades ao longo da vida, aproveitamos outras e nos demos bem. E hoje somos resultado de tudo aquilo que vivemos, das músicas que ouvimos, dos livros que lemos e das pessoas que conhecemos. 

Arrependimentos? Sempre há. Faríamos tudo de novo? Talvez. Só que melhor. Mas a vida continua. E quem sabe, lá na frente, também a gente passe a refletir sobre o nosso hoje. Teremos uma linha do tempo melhor? Quem sabe. Mas chegando lá, eu te conto…


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O amor traduzindo em simples acordes...


Tenho uma paixão um tanto incondicional por Zooey Deschanel. É uma excelente atriz e uma musicista fantástica, que amo ouvir (recomendo seu trabalho na dupla "She & Him"). Esse vídeo mostra um pouco da sutileza e do brilhantismo que essa mulher possui. Vale a pena!  

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Saudade


Impossível não recordar daquilo que nos fez bem. Aquele sentimento que nos impulsionou ao máximo de nossa mente, quando desejamos viver aquela mesma sensação para sempre. Os bons momentos acontecem justamente para fazer de nossa existência a coisa mais maravilhosa do mundo. As possibilidades são vastas e há sempre uma surpresa. 

A considerar desses bons momentos vividos, a memória se torna um importante tesouro. Há coisas que não voltam. Outras, até poderiam, mas não teriam o mesmo impacto de outrora. Daí vem a necessidade de explorar ao máximo a sensação vivida, para que valha a pena sempre, ao menos em nossa mente. 

Além dos bons momentos há também aqueles que proporcionaram essas boas sensações. Aquelas que nos fizeram sorrir, que nos trouxeram luz e sabedoria. Ou somente por nos mostrar o quanto somos importantes para elas e para o resto do mundo. A felicidade é feita de momentos. E esses momentos, quase sempre, há alguém protagonizando a cena. 

A saudade é a melhor e mais eficiente máquina do tempo. É nosso passaporte para o melhor de nossas  memórias.