segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Medo



Qual seria o nosso maior medo?

Atravessar uma rua escura? Andar sozinho por um parque tenebroso? Visitar sozinho um cemitério? Assumir uma nova função na empresa? Terminar um relacionamento? Escrever no formulário qual curso se pretende prestar vestibular?  

Os motivos para se ter medo são vários. Este sentimento nos persegue desde a infância, quando deixamos de fazer certas “artes” prevendo o impacto das cintas de couro nas costas. Ou quando insistíamos às nossas mães para que não apagassem as luzes na hora de dormir, temendo algum monstro saindo do armário ou debaixo da cama.

O medo nos persegue. Assusta, mas é necessário. Ele é quem nos impulsiona a seguir em frente, desde que a gente decida enfrentar. O medo nos faz decidir: permanecer onde estamos ou desbravar o oculto. A decisão é crucial e o resultado pode ser desastroso, sim. Mas também pode ser libertador.

Alguém, certa vez, disse: “Se hoje tenho coragem, é porque um dia tive medo”. E é por aí mesmo. Só precisamos ser fortes o suficiente para enfrentar o que nos amedronta, nos paralisa e nos faz ficar sem ação. Do contrário, jamais nos libertaremos.


Jamais descobriremos que não há fantasmas no cemitério ou que poderemos ter uma ótima vida com a escolha do curso na inscrição para o vestibular. Ou que o fim de o relacionamento, outrora conturbado e sem sentido, possa impulsionar para outro de maior durabilidade. Escolhas são difíceis. Mas elas precisam ser feitas. Ou jamais sairemos do lugar... 



  

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