Temos
a mania de querer sofisticar tudo. Queremos melhorar coisas que não necessitam
de evolução alguma ou qualquer aperfeiçoamento. O simples já é mais do que
necessário. Mas sempre queremos mudar algo, fazer adendos, corrigir. E de tanto
mexer, destruímos algo que já era belo.
Precisamos
viver as experiências com as coisas simples. Seja tomar um café no lanche da
esquina, passear pela pracinha do bairro ou simplesmente ir à janela e observar
a movimentação externa. Talvez a sensação seja de monotonia no início, mas logo
a coisa muda de forma. Passamos a enxergar coisas que nunca tínhamos reparado.
O
ser humano quer sempre se superar. E isso explica nossa ânsia por coisas novas.
Abandonamos as antigas com uma velocidade fenomenal. Desistimos das pessoas que
sempre nos acompanharam para então migrar para novas amizades que, quase
sempre, de novo nada nos somem.
Buscamos
nas coisas novas um sentido para nossas vidas. Mas, às vezes, as coisas simples
da vida é que fazem o maior sentido. Nós só precisamos para um pouco e notar
toda a riqueza que temos e que nem ao menos nos importamos.
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