sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A gente vive...


Uau! Tanto tempo sem vir aqui! 

É porque tem sido complicado parar por um momento, refletir sobre as coisas do dia a dia e externalizar em forma de texto. A mente anda focada em tanta coisa! 

Mas eu estava aqui, refletindo rapidamente sobre o ano 2017. Muita coisa aconteceu, muitas experiências e bla-bla-blá. O interessante é quando vivemos todas essas coisas e as guardamos para nós mesmos, sem precisar publicar em rede social, fazer mil fotos e tantas outras coisas. Viver a experiência é bem melhor que compartilha-la a quem não viveu. Claro, o apoio das pessoas é interessante. Mas, nem sempre outras pessoas precisam saber. 

Enfim, o ano tá acabando e eu só posso dizer: valeu a pena tudo




ATÉ 2018, PESSOAL!!!


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Retornando...



Estou de volta. Foram quase três meses desde meu último post, quando entrei de férias e nunca mais escrevi uma linha sequer. Mas tenho meus motivos.

Minhas férias em Manaus não foram como eu queria, mas valeram a pena. Como sempre, fiquei pouco tempo e mal pude cumprir com meu roteiro por conta da chuva e da alta marginalidade que assola a capital amazonense. É terrível!

Desde que retornei à Boa Vista, ganhei uma “pilha” de serviços, ocupações, afazeres diversos que têm tomado todo o meu curto tempo. Mas faz parte da vida...

Esse tempo longe do blog me foi necessário para aperfeiçoar melhor minha visão de mundo. Prioridades foram mudadas. E talvez até a linha melodramática daqui mude um pouco. Parei até de ouvir música “indie”. A solidão é uma droga. Cultivá-la é um vício. E todo vício é pernicioso. Enfim. Vamos ver até onde chegaremos...






quinta-feira, 2 de março de 2017

Respirando...

Da minha última viagem a Manaus, às margens do Rio Negro (Maio/2016)


Após uma intensa semana de trabalho (carnaval, né!)...ufa! Enfim eu terei um tempo para respirar. Quem escolhe profissões como polícia, medicina e, no meu caso, jornalismo, não pode contar muito com tempo livre. A não ser com a chegada do período de férias. E para mim, finalmente chegou...

As obrigações findam. Por pouco tempo, claro. Mas é possível relaxar bastante, conhecer lugares, se redescobrir. Infelizmente, ainda não posso ir para mais além do eixo Roraima – Amazonas, mas pretendo trazer aqui no blog algumas das minhas descobertas ao longo dos próximos 30 dias. E digo “descobertas” porque sempre busco algo novo quando estou longe de redações.

O turismo urbano me define. Não sou muito de ir à praia, balneários ou coisas afins. Caso consiga dar um pulo em Manaus (AM), por exemplo, minha proposta é visitar outros lugares de lá, fotografar monumentos históricos os quais ainda não tive a oportunidade de conhecer. E trarei aqui, de forma detalhada, com histórico e tudo o que se tem direito. Tenho poucos leitores (pelos registros do Blogger, eles vêm aumentando...), mas vou escrevendo mesmo assim. Vai que desperta a curiosidade de alguém...


Fui!    

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Sem rimas


Poemas e frases de amor, não obrigatoriamente, precisam ser rimados. 
Os corações envolvidos, sim, é que devem estar simetricamente emparelhados...


15 de fevereiro de 2011



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Trôpego


Desfaleço. Não retardo.
Me esforço e sigo em frente
Em amargura, porém contente
Do alto me virá o amparo.

Adiante, rochas pontiagudas
Escalo com tamanha dificuldade
Me alimenta a ansiedade
De superar qualquer altura

Ao final encontro graça
Meus olhos contemplam o alto
Da amargura me desfaço
Sob a luz que me abraça

Para trás deixo as marcas
Nas pegadas manchadas
E no alto se encerra
Minha amarga jornada


  


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Medo



Qual seria o nosso maior medo?

Atravessar uma rua escura? Andar sozinho por um parque tenebroso? Visitar sozinho um cemitério? Assumir uma nova função na empresa? Terminar um relacionamento? Escrever no formulário qual curso se pretende prestar vestibular?  

Os motivos para se ter medo são vários. Este sentimento nos persegue desde a infância, quando deixamos de fazer certas “artes” prevendo o impacto das cintas de couro nas costas. Ou quando insistíamos às nossas mães para que não apagassem as luzes na hora de dormir, temendo algum monstro saindo do armário ou debaixo da cama.

O medo nos persegue. Assusta, mas é necessário. Ele é quem nos impulsiona a seguir em frente, desde que a gente decida enfrentar. O medo nos faz decidir: permanecer onde estamos ou desbravar o oculto. A decisão é crucial e o resultado pode ser desastroso, sim. Mas também pode ser libertador.

Alguém, certa vez, disse: “Se hoje tenho coragem, é porque um dia tive medo”. E é por aí mesmo. Só precisamos ser fortes o suficiente para enfrentar o que nos amedronta, nos paralisa e nos faz ficar sem ação. Do contrário, jamais nos libertaremos.


Jamais descobriremos que não há fantasmas no cemitério ou que poderemos ter uma ótima vida com a escolha do curso na inscrição para o vestibular. Ou que o fim de o relacionamento, outrora conturbado e sem sentido, possa impulsionar para outro de maior durabilidade. Escolhas são difíceis. Mas elas precisam ser feitas. Ou jamais sairemos do lugar... 



  

sábado, 28 de janeiro de 2017

Sussurrando



Repito seu nome
Mil vezes seguro
Escrevo-o em meu caderno
E sussurro

Espero que surja
Ao menos em minha mente
E o som de tua voz
Ressoe fortemente

Guardo teu sorriso
Levo-o comigo sempre
Para que nos dias ruins 
O amor nos relembre

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Bailarina



Mesmo sem asas, ela voa
Encanta por onde passa
Dotada de amor
Ternura e graça

Firmes são seus pés
Singelas são suas mãos
Com grande destreza
Mal toca o chão

Sua vida é um espetáculo
Seu sorriso é um galardão
Pois tudo o que faz
Brota de seu singelo coração

Sua alma é pura
Sua bondade é natural
E tudo conquista
De um jeito todo especial




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Coisas simples


Temos a mania de querer sofisticar tudo. Queremos melhorar coisas que não necessitam de evolução alguma ou qualquer aperfeiçoamento. O simples já é mais do que necessário. Mas sempre queremos mudar algo, fazer adendos, corrigir. E de tanto mexer, destruímos algo que já era belo.

Precisamos viver as experiências com as coisas simples. Seja tomar um café no lanche da esquina, passear pela pracinha do bairro ou simplesmente ir à janela e observar a movimentação externa. Talvez a sensação seja de monotonia no início, mas logo a coisa muda de forma. Passamos a enxergar coisas que nunca tínhamos reparado.

O ser humano quer sempre se superar. E isso explica nossa ânsia por coisas novas. Abandonamos as antigas com uma velocidade fenomenal. Desistimos das pessoas que sempre nos acompanharam para então migrar para novas amizades que, quase sempre, de novo nada nos somem.


Buscamos nas coisas novas um sentido para nossas vidas. Mas, às vezes, as coisas simples da vida é que fazem o maior sentido. Nós só precisamos para um pouco e notar toda a riqueza que temos e que nem ao menos nos importamos.  



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O Último



O último suspiro. O último abraço
O último aperto de mão. O último olhar
O último sorriso. O último aceno
O último pensar...

Nada disso sei
Quando será
Nem como será
Mas só quero que

Nunca chegue
Sem que eu saiba que seja
O último


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O que esperar...



Sabe a história de que um ano sempre traz 365 possibilidades? Pois é. Ela é verdadeira. E não há nada mais fabuloso quanto algo cíclico. Você tem sempre a oportunidade de fazer diferente, sem alterar o que já fora feito. É aí que surge a dúvida: como proceder?

O mundo se desenvolve, se move. E nós nos movemos com ele, diante da expectativa. Tudo é parte do que somos e do que devemos ser. O medo do passo seguinte é perturbador e nos falta fôlego diante de tantas possibilidades. Qualquer passo em falso e nossa existência moral e física logo é ameaçada.


Para suportar os dias difíceis e, por que não, viver bem os bons dias, nos apegamos a muitas coisas. A fé sempre é a boa pedida, mesmo para muitos que ressaltam não necessitar dela. Assim, é possível seguir sem medos, sem dúvidas... sem desconfiar de qualquer pedra encontrada no caminho...